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Sexta-feira, 19 de Maio de 2017, 15:12

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Entidades visitam hospital após atendimentos serem suspensos

Reproducão

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Presidentes, diretores e representantes de 25 entidades organizadas de Sinop visitaram o Hospital Regional após tomarem conhecimento de que parte dos atendimentos está suspenso e que a saúde de Sinop está a caminho da UTI.
Estiveram representadas: Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a Associação Comercial e Empresarial de Sinop (ACES), a Ordem dos Advogados (OAB), o Conselho Regional de Contabilidade (CRC), o Sindicato dos Madeireiros (SINDUSMAD), o Sindicato Rural, a Associação dos Criadores (ACRINORTE), a Associação Médica, o Conselho Regional de Odontologia (CRO), a Associação dos Engenheiros e Arquitetos (AENOR), o Conselho de Desenvolvimento do Norte de Mato Grosso (CODENORTE), a Associação dos Reparadores de Veículos (ARVES), o Conselho Estadual das Associações de Revendas de Produtos Agropecuários (CEARPA), a Associação dos Loteadores (AELOS), a União Sinopense das Associações de Moradores de Bairros (USAMB), a Ordem dos Ministros Evangélicos de Sinop (OMES), o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), o Conselho de Engenharia (CREA), a Associação dos Arquitetos (Arquinorte), Associação dos Contadores de Sinop (ASCCONT), Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (CRECI) o Sindicato dos Jornalistas (SINDJOR), Lions Clube, Rotary Clube, e as Lojas Maçônicas,
O grupo conheceu a estrutura de atendimento, as demandas, e necessidade de fortalecer alguns setores da unidade que é administrada pela OSS-Fundação Saúde Comunitária- e que está reduzindo o número de atendimentos no hospital devido a falta de determinados materiais, medicamentos e repasses financeiros. Casos de urgência e emergência, encaminhados pelos bombeiros, estão sendo atendidos. Cirurgias eletivas estão suspensas, assim como novos internamentos na UTI.
O diretor da Associação Médica, Milton Malheiros conversou com a imprensa representando as entidades e informou que, de dez leitos de Unidade de Tratamento Intensivo, apenas quatro estão sendo utilizados. “Não há condições de manter todos os leitos. Faltam materiais e medicamentos. Se os repasses que estão em atrasos não forem pagos assim que os pacientes desocuparem as vagas, a unidade pode fechar e esperamos que não chegue a este ponto”. Não foi informado qual o valor do repasse que estaria em atraso. "Os médicos estão trabalhando, o nível na UTI é muito bom e organização impecável", apontou Malheiros. "Tem colegas médicos que estão há 3 meses sem receber salários", acrescentou.
A Secretaria Estadual de Saúde tem realizado repasses mensais, mas sempre de valores menores do que os necessários o que tem gerado um déficit que dia a dia tem inviabilizado a manutenção no Hospital Regional. Além disso, existe uma divida da gestão passada que vem sendo empurrada e que também precisa ser paga.
Depois do hospital, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município foi visitada pelos diretores de entidades. Segundo o diretor técnico da UPA Christian Teruya, cerca de 200 atendimentos eram realizados diariamente na unidade. Agora, subiu para aproximadamente 400. “Hoje estamos sobrecarregados o número de complexidade nos atendimentos também aumentou. Os pacientes mais graves estão permanecendo na UPA, até conseguimos uma vaga para Cuiabá ou outro município que comporte”, informou.
Agora as entidades programam uma reunião para definirem como vão agir na questão da saúde para ajudar a sociedade a passar por mais esta crise.

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